sábado, 5 de maio de 2012

Do meio... Ou do começo ... ou do fim.

Em maio de 2011, resolvi fazer uma viagem ao meu descobrimento. Depois de assistir a um café filosófico em que o filósofo Yves de La Taille discorreu sobre a grande diferença entre turista e peregrino, vi o quanto gosto de fazer as vezes de peregrina e o quanto isso tudo faz um sentido maior pra mim. Fiz minhas malas, calibirei os pneus do Donzinho, escolhi uma boa trilha sonora e saí acompanhada por um guia quatro rodas e do meu tio Miguel no porta malas. Esta história do meu tio é um post à parte, em que a minha tia Olímpia explica bem em relato em seu próprio blog. O fato é que esta primeira viagem peregrina foi uma tentativa de voltar às origens, às minhas origens, entender meus traços, meus abraços, meus estardalhaços todos por meio dos meus sobrenomes,  em busca das lembranças e histórias de meus ancestrais perdidos por essas terras de meu deus.

Hoje, em maio de 2012, faço a viagem do descobrimento parte II.  Posso afirmar que estou descobrindo, tirando a venda dos olhos e enxergando sem miopia. Feito Miguilim no final da história, que a paisagem fica nítida e as visagens se cabem todas numa boniteza sem tamanho.


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